Uma pausa numa canção

Os teus seios são dois pores do sol
Perenes, onde me deito e onde medito.
São magia branca, tontura, são álcool.
São a loucura que cometo e que repito.

Os teus seios são um par de horizontes
Longínquos, onde o tempo perdido vadia.
São frescos, são verdes, dois montes.
São um suspiro de alívio ao fim do dia.

Os teus seios são uma pausa numa canção.
Improvisada, sem letra, cantada sem solfejo.
São luxúria, são vontade, são tentação,
E são tesão... em cada vez que te vejo.